Quando o casal bateu na porta de Júlia, o garotinho já tinha tomado banho e estava comendo torta no sofá enquanto assistia a um vídeo no ipad de Théo.
Zuri em compensação não quis mais desgrudar do rapaz, estava encantada com um jogo que Théo tinha apresentado e assim como ele, não quis comer.
— Posso levar?
— Pode, eu faço uma cópia e você joga no seu computador.
Zuri baixou o tom de voz antes de explicar para que precisava daquele jogo.
— Não é para mim, meu irmão não sabe contar ainda e a minha mãe não para de falar de escola, quero ensinar o Arjun antes da gente ir, para ninguém rir dele.
Théo lembrou da própria infância e acabou sorrindo, o irmão tinha dado a ele um jogo para que ele conseguisse aprender a ordem das letras no alfabeto. Endi não era muito falante, às vezes ciumento, mas sempre o ajudava.
— Excelente ideia, Zuri. Vou baixar uma cópia para você e criar um bem mais legal para brincarem juntos, o que acha?
— Você sabe fazer jogos? Do jeito que eu quiser? Qualquer cois