Nick segurou forte a mão de Olívia, cruzaram juntos a porta da UTI neonatal. O cheiro estranho, os monitores, os bipes ritmados, o vazio de uma ala isolada exclusivamente para receber o seu pequeno. Tudo aquilo que parecia desesperador até aquele momento. Nada mais importava, nada se comparava ao que ele viu.
Jocellyn estava sentada, Atlas em seu colo, a mamadeira inclinada, os olhos fixos no pequenino. O bico da mamadeira entre os lábios rosados do bebê, e ele sugava com força. O som suave de sucção rompia o silêncio, com pequenos estalos e engolidas rápidas.
Ele estava mamando!
Isso podia ser comum para qualquer um, mas para Nick era especial.
Durante dias, Atlas não respondeu. Nenhum reflexo, nenhum sinal de força. Mas agora. O pequeno estômago subia e descia em um ritmo tão certo, tão real. Ele estava corado, vivo, com fome!
Olívia soltou o ar, nem percebeu que estava segurando o fôlego.
Seu filho! Uma vida que tinha saído de dentro dela e que era fruto da maior felicidade que já