Enquanto Damien deixava o quarto, era evidente o quanto ele detestava o fato de Ana ter interrompido o que poderia ter sido um momento mais profundo entre nós. Eu ainda podia ouvir a risada de Ronan ecoando pelo corredor. Ana aproximou-se da cama com o olhar cheio de curiosidade, esperando respostas.
Ela me encarou com aquela expressão que só ela sabia fazer quando queria arrancar informações de mim, e eu sabia que não tinha como escapar.
— Olivia Montenegro, não vai me escapar dessa vez. Quero saber tudo nos mínimos detalhes. Como vocês chegaram naquele ponto de quase acasalamento? — perguntou, gesticulando de forma dramática. — Pareciam duas aranhas desesperadas.
Segurei o riso e joguei uma almofada nela.
— Ana, pelo amor dos deuses…
— É sério! Se eu não tivesse chegado, vocês estariam ocupados com… outras coisas. Fui péssima amiga ao interromper. Mas agora, conta tudo. — Ela cruzou os braços, impaciente.
Suspirei, sabendo que seria inútil tentar fugir.
— Ele preparou o peque