Selene
Meses, meses se passaram mas a dor não, ela não passa só fica escondida, Kátia tirou a última coisa que me fazia gostar dela, minha realidade foi distorcida, infância destruída, inha mãe era uma assassina, mas essa história agora não importava para o bem da minha saúde.
Deixo Isabel e Victor brigando sobre quem será o vovô proferido, deixando a biblioteca indo pro banheiro. Após fazer minhas necessidades, meu estômago ronca e sinto desejo de comer algum doce, vou até á cozinha e pego o prato de pudim na geladeira, me assusto vendo briana entrar rapidamente.
— Briana... — Meu tom é de surpresa, ela me olha sem esboçar nada e sinto chutes seguidos, Damiano chuta tanto me obrigando a deixar o prato de pudim sobre a bancada e acariciar minha barriga.
— Me desculpa. — Ela diz, sua expressão morta me deixando confusa.
— Desculpa? Porquê está pedindo desculpas? — Tento no máximo decifrar o que está acontecendo com ela, e o porquê de ela está aqui em horário de trabalho.
— Por mim. —