A casa de Marcos e Beatriz estava em completo estado de alerta.

Assim que Antonella e Oliver chegaram com Samuel nos braços e o coração em pedaços, após varias horas procurando a filha, os empregados foram dispensados, os portões trancados, e a mansão transformada numa espécie de centro de operações improvisado. As imagens do shopping já haviam sido solicitadas pelas autoridades, e Marcos, ao saber do desaparecimento da neta, e o envolvimento de Eloisa, moveu céus e terras. Em menos de uma hora, os contatos mais influentes da Filadélfia já estavam envolvidos.

Helicópteros haviam sobrevoado a área próxima ao shopping. Viaturas circulavam pelas ruas. Marcos falava com três pessoas ao mesmo tempo, o celular colado ao ouvido e o semblante inabalável, mesmo com o olhar duro e tenso.

Oliver, por outro lado, parecia quebrado, a culpa martelava em sua mente.

— Fui eu... — repetia, andando de um lado para o outro pela biblioteca da casa, com as mãos nos cabelos. — Eu... eu só desviei o