Cap 258. Como não desconfiei?
Dias depois.
A tarde terminava com um céu límpido e promissor. Antonella ainda estava na loja de carros, finalizando os últimos detalhes de um pedido especial para um cliente importante. Já passava das oito da noite, quando recebeu uma mensagem curta de Oliver:
“Preciso que suba no terraço. Agora. Confie em mim.”
Ela franziu o cenho, curiosa.
— Quando ele chegou?— sussurrou com os olhos ainda atentos no celular.
Sem hesitar, subiu as escadas internas que levavam até o andar superior da loja, um espaço geralmente vazio, usado apenas em raras reuniões ou eventos. Mas, ao abrir a porta de vidro, seu coração parou por um instante.
O terraço estava transformado.
Pequenas luzes pendiam do teto metálico, tremulando suavemente com a brisa da noite. Almofadas e mantas estavam espalhadas por um tapete macio no chão, e ao centro, uma mesa posta com velas, flores claras e pratos preparados com carinho. Mas o que mais a tocou foram as fotos espalhadas por todo o ambiente, penduradas