O percurso até o apartamento foi silêncioso. Oliver sabia que Antonella precisava desse momento para pensar. Ele queria perguntar se ela estava assim por causa do Ronald, por ter sido demitida, ou se havia algo mais no seu silêncio.

Após deixar o carro no estacionamento, eles entraram no elevador e ficaram de mãos dadas enquanto seguiam para o vigésimo andar. Eles entraram no apartamento, e Oliver não querendo preciona-la para falar sobre o que aconteceu, fechou a porta e se aproximou dela.

— Vou fazer algo para nós comermos. O que vai querer?— ele perguntou e ela sorriu.

— Eu não estou com fome, amor... mas faço companhia para você.— respondeu Antonella deixando a bolsa no sofá e parando de frente para ela.

Assim que ela responde, a barriga de Antonella ronca alto, fazendo ambos rirem. O som da risada de Antonella ecoou pelo apartamento, e Oliver não pôde evitar sorrir.

— Ah, você não está com fome, mas parece que alguém aí dentro está faminta.— disse Oliver, rindo. Ele ac