— O mundo humano? — repetiu a mãe, como quem pede explicações a uma criança que ousa demais. — E o que exatamente você imagina que vai fazer lá?
A jovem apertou as mãos, os olhos marejados de emoção.
— Preciso conquistar Alexander — disse de uma vez, quase como um grito reprimido. — Antes que alguma humana imunda o prenda a ela. Antes que ele se perca em braços que não são dignos sequer de tocá-lo. Eu não posso permitir isso, mãe. Ele tem que ser meu!
O silêncio que se seguiu foi carregado de significado. A confissão pairou no ar como fumaça densa, difícil de ignorar. Nastasia manteve o olhar fixo na filha, estudando não apenas suas palavras, mas o fogo que ardia por trás delas.
Era claro: Nastya estava apaixonada. E não era uma paixão leve, passageira. Era daquelas que queimam, que devoram, que transformam. Para uma mãe como Nastasia, isso poderia soar como fraqueza, mas ao mesmo tempo... poderia ser uma oportunidade de ouro.
Ela recostou-se lentamente em sua cadeira, deixando escap