Leonarda fez uma leve reverência antes de sair para cumprir as ordens.
Sozinha novamente, Nastasia respirou fundo. As dívidas batiam à porta, sim. Mas ela ainda decidia quem podia entrar — e quem pagaria o preço por ter ousado cobrar.
O tempo no calabouço do palácio de Lux Noturna não corria como no mundo humano. Ele se arrastava, espesso, medido mais pelo eco distante de passos do que por qualquer noção real de horas. Em celas separadas, Alexander, Crystofe e Dhonavan permaneciam confinados, cada um entregue aos próprios pensamentos — e às próprias estratégias.
Alexander estava sentado na beira da cama, as costas apoiadas na parede rústica. A cela era confortável demais para ser honesta. Não havia correntes, nem gritos, nem tortura. Apenas espera.
E a espera, ele sabia, era a arma.
Dentro dele, Helion se moveu, preguiçoso e atento ao mesmo tempo.
— Sério mesmo? — a voz do lobo soou carregada de deboche. — Um rei lycan, estrategista renomado… preso no calabouço de uma condessa. Eu de