Crystofe se levantou.
— Vou buscar mais duas garrafas de cerveja.
Quando se aproximou do balcão, o homem o encarou com desprezo.
— Ei, forasteiro — rosnou. — Está demorando demais.
— Não estou te impedindo de beber — respondeu Crystofe, calmo.
O homem se levantou abruptamente e o empurrou com força.
— Não gosto do seu tipo aqui.
O ambiente ficou pesado em segundos. Alexander e Dhonavan ficaram atentos, músculos tensos, instintos em alerta. O agressor era um lycan, o cheiro de violência impregnado nele.
— Deixa pra lá, então. — disse Crystofe, sem reagir, pegando as duas garrafas. — Não vale o esforço.
O lycan riu com escárnio.
— Covarde.
Crystofe voltou para a mesa, ignorando completamente a provocação.
— Temos companhia — murmurou ao se sentar.
Alexander observou discretamente. O lycan havia retornado à mesa onde outros quatro estavam sentados. Todos encaravam o trio com ódio mal disfarçado.
— Eles estão caçando briga — disse Dhonavan em voz baixa.
— Que não vão ter — respondeu Alexa