Eu subi no jatinho particular com uma mistura de adrenalina e raiva fervendo dentro de mim. A cada minuto que passava, a imagem de Renata me provocando e a cena de Marina indefesa me deixava ainda mais determinado a resolver aquilo. Fred estava atrás de mim, tentando pela última vez me convencer a envolver as autoridades.
— Felipe, ouça. Não faz sentido ir sozinho. Isso é uma armadilha, mas uma, e você está prestes a cair novamente.
Ele insistia, os olhos carregados de preocupação.
— Eu não posso, Fred. Se eu envolver a polícia, ela vai fazer algo com a Marina e o bebê. Não vou correr esse risco.
Respondi, minha voz saindo mais dura do que pretendia. Eu não queria que Fred se colocasse em perigo também.
— Então pelo menos me deixe ir com você. Posso ajudar, pode precisar de alguém lá.
Fred ainda tentava argumentar.
Olhei nos olhos dele, agradecido, mas firme.
— Não vou colocar sua vida em risco também. Se essa psicopata está querendo me fazer de refém, então é comigo que ela vai lidar