Bati na campainha da casa, sendo recebido pela senhora franzina.
— Marcus, filho, o que faz aqui? Aconteceu alguma coisa com a Lia? — Me nego, deve estar assustada em me ver aqui.
— Não senhora, preciso falar com a sua outra neta, ela está?
— Não, mas entre ela já está vindo, só foi comprar pão.
— Obrigado, para não ter que voltar depois, vou esperar. — Entrei para a casa da senhora que é bem humilde, mas o ambiente é totalmente limpo com um cheiro bom de lavanda.
— Aceita café, acabei de coar!
— Não, senhora, obrigado. — falo a ela imaginando o estrago que vodca e café fariam em meu estômago.
— O senhor Rubens não deu notícias?
— Não, nem ele, nem o Bruno, não vou negar que a casa está bem em paz.
— Não pensa em sair daqui? — Ela sorriu.
— Para onde filho? Não tenho para onde ir.
— Sabe alguma coisa sobre os agiotas?
— Agiota? Que agiota? — me liguei que ela não sabe que está em risco e penso que é pior ainda ficar somente duas mulheres aqui.
Mer'da para que se importar? Era para ser