Clara estava muito emocionada. Mal havia terminado a frase, começou a tossir violentamente. Os aparelhos ao lado da cama emitiram sons de alerta, e Davi imediatamente se aproximou para ajudá-la, dando leves tapinhas em suas costas para aliviar a respiração.
— Clara, você está fraca. Não fale mais nada. — Pediu ele, preocupado.
— Não se meta comigo! — Clara afastou Davi com um movimento brusco e levantou o olhar para mim, um sorriso fraco mas cheio de sarcasmo surgindo em seus lábios. — Kiara… Você e sua mãe sempre fizeram o mal. Agora estão pagando por isso. Veja sua mãe… tão jovem e já...
Ela não conseguiu terminar a frase. Outra crise de tosse violenta a interrompeu, e parecia que ela não conseguiria se recuperar tão cedo.
O rosto de Davi ficou sombrio. Ele se aproximou novamente, dando leves tapinhas em suas costas para ajudá-la a respirar, mas sua paciência parecia estar no limite.
— Clara, já falei para você parar com isso! Pense na sua saúde! Você já conseguiu tudo o que queria.