Eu estava irritada. Se, por um lado, a atitude de Jean poderia ser interpretada como responsabilidade, por outro, era difícil não sentir que ele estava me desrespeitando, tomando decisões sem meu consentimento.
— Jean, eu ainda não aceitei! Como você pode decidir isso sozinho? — Ignorei o olhar de tia Julia e de minha avó, endireitei a postura e o confrontei diretamente.
Mas Jean permaneceu calmo, com uma naturalidade quase exasperante. Olhou para mim e respondeu:
— Você está hesitando demais, pensando em mil coisas. Então, por que não deixar que tia Julia e sua avó deem a opinião delas diretamente?
Dito isso, ele virou-se para tia Julia e perguntou com seriedade:
— Tia Julia, você aprova que eu e Kiara fiquemos juntos?
— Bem… — tia Julia ficou completamente surpresa com a pergunta e, sem saber como responder, olhou automaticamente para minha avó.
Minha avó, que estava deitada na cama, levantou uma das mãos trêmulas, como se quisesse falar.
Imediatamente me inclinei para perto dela, se