Levantei os olhos para Jean e esbocei um sorriso meio displicente:
— Pois é, todo mundo é muito caloroso com você. Você é o Mestre Jean, quem ousaria te contrariar?
— Essa sua fala está cheia de ironia. — Ele comentou, franzindo levemente as sobrancelhas.
Suspirei internamente, cansada. O futuro era tão incerto que eu não tinha coragem de fazer qualquer promessa.
Acompanhei Jean até o térreo e, quando chegamos ao carro, me peguei agradecendo de novo, mesmo sabendo que ele não gostava disso:
— De qualquer forma, obrigada por ter vindo tão rápido e por organizar os seguranças. Isso significa muito para mim.
Jean já havia entrado no carro quando ouviu minhas palavras. Ele virou a cabeça e me encarou com uma expressão séria:
— Por que você está sendo tão educada comigo? Isso me dá calafrios.
Ri levemente, balançando a cabeça:
— Não pense demais. É só um agradecimento sincero.
— Certo. — Ele respondeu, mas logo me chamou com um gesto de mão.
— O que foi? — Perguntei, desconfiada.
Em vez de