— Entendi. Agora está claro. — Minha avó assentiu, concordando com o que eu havia dito.
Jean, por sua vez, olhou para mim e sugeriu em voz baixa:
— É melhor colocar duas pessoas para ficarem de guarda lá embaixo, só por precaução. Pelo menos até o caso da família Castro ser resolvido.
— O quê? — Respondi, surpresa. — Não acha isso muito exagerado?
— Não é exagero. Eu cuido disso.
— Não acho que seja uma boa ideia. Imagina essas pessoas ficando lá embaixo, sem nada para fazer, dia após dia. É chato e desconfortável. — Argumentei.
Jean balançou a cabeça, decidido:
— É a função deles. Não é problema.
Minha avó e tia Julia também tentaram recusar, dizendo que não era necessário e que não queriam incomodar. Mas Jean insistiu:
— Se a situação aqui em casa não for segura, Kiara não vai conseguir trabalhar tranquila. Ela tem muitas responsabilidades e não pode estar aqui toda vez que surgir um problema. Colocar alguém de guarda é a melhor solução.
Ele olhou para minha avó e tia Julia, sua voz