Depois de me despedir dos colegas, continuei andando em direção à saída. De repente, senti um tapa leve no ombro, vindo por trás. Quando me virei e vi aquele rosto, um mau pressentimento tomou conta de mim.
— Davi, você... — Mal comecei a falar, e ele avançou, cobrindo minha boca.
Não foi com a mão diretamente, mas com um lenço que ele segurava na palma.
Na mesma hora, uma enxurrada de pensamentos horríveis percorreu minha mente: sonífero, droga, abuso... até mesmo assassinato.
Por algum motivo, minha mente já estava preparada para acreditar no pior vindo de Davi. Em questão de segundos, senti minha consciência se esvaindo, e tudo ficou escuro.
Quando abri os olhos novamente, tudo ao meu redor estava completamente escuro. Eu não fazia ideia de onde estava. Ao tentar me mover, percebi que meus braços e pernas estavam amarrados.
— Acordou rápido, hein? — Uma voz familiar soou ao meu lado, e eu congelei. O pavor tomou conta de mim.
A voz estava muito próxima. Isso significava que, durante