— Claro que não! — Eu respondi imediatamente.
Jean fez um gesto de quem estava chateado, como uma criança emburrada.
— Te chamei para sair várias vezes, e você sempre está ocupada. Resolvi vir ver se você não enfiou a cabeça na carapaça de novo. — Ele parecia realmente ofendido.
Eu fiquei sem palavras. Por que ele sempre achava que eu ia me arrepender de algo?
— Não é isso. Eu realmente estou ocupada, já te expliquei antes. — Eu tentei me justificar, mas minha voz soou um pouco vacilante.
— Por mais ocupada que você esteja, ainda precisa comer. Hoje você não vai fazer hora extra. Vai jantar comigo. — Ele disse em um tom tão doce quanto irrefutável.
Eu fiquei um pouco sem jeito. Ainda tinha trabalho acumulado que precisava terminar.
— Hm… Será que você pode esperar uma hora? Prometo que termino tudo e a gente vai. — Eu levantei os olhos para ele, tentando exibir a expressão mais inocente e suplicante que consegui.
Jean sorriu de leve, inclinando-se sobre a mesa, aproximando-se de