Eu o olhei, sentindo um calor suave irradiar do coração. Sem conseguir evitar, murmurei:
— Mas eu me importo ainda mais em te poupar de qualquer julgamento moral.
Assim que terminei de falar, desviei o olhar para a janela. Meu rosto queimava de vergonha, e eu não tive coragem de encará-lo.
Mas Jean não parecia se importar. Ele se aproximou, me abraçando por trás. Sua voz baixa e quente ecoou ao pé do meu ouvido:
— Só de ouvir isso de você, já valeu a pena.
Eu sorri sem dizer nada, sentindo uma doce felicidade inundar meu peito. Durante todo o caminho de volta para casa, eu ainda estava em êxtase.
Bela me enviara várias mensagens pelo Line. Ao abri-las, percebi que o show de drones já havia viralizado em toda a internet.
Como era de se esperar, os comentários eram uma mistura de emoções: alguns estavam emocionados, outros invejosos, alguns nos parabenizavam, enquanto outros lançavam críticas ou insultos. Mas, naquele momento, nada disso me incomodava. Meu bom humor era imune a qualquer