O nome que apareceu na tela do sistema do carro não foi nenhuma surpresa: era Jean. Meu coração deu um salto, e a adrenalina correu pelas minhas veias.
— Oi... o que foi? — Atendi, mas minha voz saiu um pouco afetada, quase como um tom manhoso, o que me deixou surpresa comigo mesma.
Jean manteve seu tom habitual calmo e gentil:
— Já acordou? Por que respondeu só uma palavra e sumiu?
— Estou dirigindo. — Expliquei. — O trânsito da hora do rush está intenso, não dá para ficar olhando o celular.
— Ah.
O sorriso no meu rosto se alargou ainda mais ao ouvir sua resposta tranquila. Ele era sempre tão obediente e ponderado, e, por um instante, minha mente voltou à noite anterior, quando ele estava no banco de trás, me abraçando, parecendo tão vulnerável e precisando de cuidados.
Como ele ficou em silêncio, tomei a iniciativa de perguntar:
— E então, o que aconteceu para me ligar tão cedo?
— Nada demais. — Respondeu ele. — Só queria te dizer que dormi muito bem ontem à noite. E que acordei me s