— Tudo bem, pode ser. — Eu disse, já me preparando para desligar, mas, de repente, me veio uma ideia. — Então, amanhã no almoço… que tal comermos juntos?
— Pode ser.
Meu coração deu um salto de alegria, mas forcei a mim mesma a manter a calma:
— Então, até amanhã.
— Até amanhã.
Assim que desliguei, não consegui conter um sorriso bobo no rosto. Fiquei assim por um bom tempo, até que o celular tocou novamente. Peguei para ver, e era uma mensagem do Jean, com os dados bancários. Respondi com um simples "ok" e, sem perder tempo, entrei no app do banco para fazer a transferência.
Aquela sensação de euforia me acompanhou até o fim do expediente. Planejava trabalhar até mais tarde, mas o celular voltou a tocar justo quando eu me levantei para esticar as pernas. Olhei o visor: era o Davi. Depois de dias sem dar notícias, ele aparecia. Certamente era sobre o divórcio.
— Alô.
Davi, com um tom sério e pesado, perguntou:
— Kiara, já saiu do trabalho?
— O que foi? — Respondi friamente. Entre nós, n