Eu me aproximei e me sentei, cruzando as pernas com tranquilidade. Levantei a mão e fiz um gesto de calma:
— Não precisa se exaltar. Sente-se e vamos conversar com calma.
Isabela me lançou um olhar furioso, com o rosto rígido, claramente sem nenhuma vontade de “conversar com calma”. Mas, como parecia estar precisando de algo, ela respirou fundo e acabou cedendo, sentando-se novamente.
Tatiana trouxe para mim uma xícara de chocolate quente. Ao colocá-la sobre a mesa, sussurrou:
— Eu fico por aqui, caso você precise.
Tatiana provavelmente estava preocupada que Isabela pudesse partir para a agressão física. A ideia dela era me dar algum suporte moral e, se necessário, intervir.
— Então, diga logo. O que você quer comigo? — Perguntei, dando um gole no chocolate quente e mantendo um tom indiferente.
Na frente de Isabela, havia uma xícara de café já pela metade. Ela se ajeitou na cadeira, segurando a xícara com ambas as mãos para esquentá-las. Seu rosto mostrava um misto de constrangimento e