Eu acho que você fugiu do hospício.
– E você tem esse dinheiro todo, é?
– Eu tenho. Eu sou o homem mais rico dessa região.
Então o senhor direcionou-lhe mais um olhar enviesado que deixou o Cesare desconfortável.
– Sei não. Você é estranho. Acho que você fugiu de algum lugar que não devia. Se você quiser, rapaz, eu te levo de volta.
– Eu sou o dono de tudo. Eu sou o bilionário dos diamantes.
– É. Escapou do manicômio mesmo.
Então ele balançou as rédeas e os cavalos começaram a se movimentar lentamente.
– Não! – A voz autoritária reverberou no ambiente como um rugido. – Eu posso te pagar muito bem. Eu posso te dar tudo.
Mas o senhor não parou. – Vai para casa, meu rapaz.
– É o que eu estou tentando fazer.
– Boa sorte.
Então o Cesare Santorini levantou um diamante que costumava guardar como o primeiro que o seu pai o havia dado e o brilho ofuscou a visão do homem que avançava em direção a paisagem digna de um quadro. A carroça parou tão bruscamente que as rodas deslizaram no chão de terra que garantia o acesso