“Uma gota de sangue escorre pelas estrelas do firmamento. Um grande arco dourado substitui a lua
A luminescência gélida cobre o astro-rei.” (Pablo de Paula)
Ela não choraria. Estava furiosa, queria atacar, queria ver sangue jorrar! Andava pela sala de reunião de um lado ao outro, não conseguia sentar. A imensa mesa estava cercada pelos capitães de guerra de seu pai e os melhores soldados de Agares.
— Vem aqui – Agares a puxou pela cintura quando passou por ele novamente. – Pare, não podemos sair atacando sem saber quem, onde e para que o levaram... Acalme-se, Nai – pediu envolvendo-a em seus braços.
— Só não entendo, Agares... Por que ele não fez nada? Por que se permitiu ser capturado?
— Não sei, Nai, não sei mesmo. Ele poderia ter acabado com tudo aquilo em segundos, também não entendo.
— E como? Como nossos inimigos, Agares, nos acharam? Estávamos lá, eles não nos viam, nós os vimos andando ao redor