Capítulo XI - Meu Destino

“O porto é o lugar mais seguro para um barco, mas ele não foi feito para ficar lá; seu destino é navegar.”

(O livro da bruxa –Roberto Lopes)

Ela ainda sentia as mãos do pai em volta da sua, ainda o sentia à sua frente e seus olhos ainda estavam focados nos dele, quando seu corpo convulsionou de uma forma dolorida. As pernas cederem e não conseguiu manter-se em pé, caiu de joelhos na frente do pai e, antes mesmo de atingir o chão, as mãos de Agares sustentavam seu corpo. Ela notou o choque no rosto do namorado, que a observava incrédulo.

– Amor, seus olhos... – disse voltando a atenção para Heylel, como se pedindo ajuda.

– O que tem meus olhos? – a jovem perguntou levando a mão ao rosto, limpando lágrimas quentes que caíram sem permissão. Sentiu o líquido mais espesso e, quando notou, suas mãos estavam sujas de vermelho, manchadas. Não eram lágrimas, e sim sangue. De alguma forma havia chorado sangue quando sentiu seu

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