Theo, o herdeiro Montenegro (O Destino Quis) A frente da Lamartec, dirige a empresa com mãos de ferro. Mas ao encontrar a mulher da sua vida, se torna um completo idiota. O amor que sente é tão forte que, no intuito de agradar e proteger, ele acaba sufocando. Já Maysa, uma mulher simples que acabou de perder a mãe, sabe que tem que ser independente financeiramente para ter seu espaço. Profundamente apaixonada e sufocada pelo excesso de possessividade de Theo, passa por sérias dificuldades financeiras e, quase passando fome, não aceita o dinheiro dele. Theo precisa se controlar e Maysa precisa aprender a confiar. Embarque nessa emocionante história, onde o amor terá que vencer os obstáculos para florescer. Theo, está na lamarctec revisando alguns contratos, no entanto uma das pastas estava incompleta.- Marcus esse contrato está incompleto, pela data devia estar fechado.- falou para o assessor. - Veja o que aconteceu.- Sim Sr Montenegro.Pouco depois Marcus volta com uma cara ruim.- Sr, a assistente responsável não aparece na empresa alguns dias.- E quem é ela?- Maysa Richat.- A esquisita ?A imagem da mulher gordinha de longos cabelos negros, rosto manchado de espinhas e aparelho nos dentes lhe veio a mente. Era tão sem graça que cansava a visão. Depois de pensar um minuto..- Avisa ela que quer os documentos ainda hoje. E, me chama a Letícia.- Sim Sr. Com licença.O assistente saia e a secretária entra.- Me chamou Sr Montenegro?- O que aconteceu com a Maysa?- Ela não tem vindo a empresa há três dias. Não sei porque. Ultimamente vive faltando e o Sr Lucas a cobre.- Manda descer para o departamento pessoal.- Talvez o Sr. Devesse falar com o Sr Lucas.- Não tem necessidade. Aqui não é creche que funcionário trabalha na hora que quer. Pode demitir.
Leer másMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
- O que foi isso querida? Ele questionou assim que conseguiu falar. - Para você ver que não sou tão fraca. - Eu nunca diria isso, sempre soube o quanto você é capaz. A bordo do pequeno iate, a noite estava calma e os dois deitados ao ar livre se amaram como loucos. Riccardo não se cansava de admirar o belo corpo da mulher ao seu lado. Seu desejo por ela só aumentava a cada dia. Mal terminava de transar, já a queria de novo e de novo. A Colocou de frente para a grade do iate e a penetrou por trás, suas mãos acariciando ora os seios, ora segurando os quadris. Quando sentiu que ela estava bem próximo de explodir de novo a dirigiu. Coloque a perna apoiada na grade amor. Quando ela o fez, ele tirou seu p@u e capturou se clitóris com a boca, sua língua em um rápido vai e vem a levou ao orgasmo. Então ele a abraçou com força e pulou na água a levando com ele. - Riccardo!! - Estou aqui amor, nada de mais vai acontecer, relaxa. A fez se apoiar na lateral do iate e a penetrou novam
No mês seguinte chegaram a NY para o casamento.Riccardo estava muito nervoso, já Theodora era a mãe da paciência. Quem a visse nem diria que era a noiva.- Está muito linda minha filha.Kalel a conduzia pela nave da igreja. O vestido era aparentemente simples, em estilo sereia e a enorme calda era que mais chamava a atenção. Ao andar, parecia ondas em movimento, a delicadeza era tanta que ninguém conseguia tirar os olhos da noiva que parecia imergir das ondas. Foi a melhor criação do estilista Rubert, um grande amigo dela. Na cabeça uma delicada coroa que adorava seu penteado com poucos fios soltos.Riccardo engoliu seco ao vê-la andando em sua direção. O vestido abraçava seu corpo escultural com delicadeza e perfeição. Sua noiva estava deslumbrante e ele se sentiu muito orgulhoso. Estava se casando com uma mulher linda, culta, inteligente, responsável e que o amava. Não podia desejar mais nada.Helena de braços dados com o filho era só sorrisos, melhor esposa impossível.Riccardo a
No final de semana Riccardo chegou a Istambul, depois de uma semana afastado de Theodora.- A casa é realmente linda Theodora! Podemos morar aqui, o importante é estar com você.- Me encantei com essa casa assim que a vi. Pensei que você pudesse não gostar, por ser pequena. Ainda mantenho meu apartamento para quando a família vier.- Não importa a casa, meu amor. O que importa é estar com você, eu não estou aguentando essa distância entre nós Theodora.A envolveu em seus braços e beijou seu pescoço, com mãos ávidas foi lhe tirando a roupa. Ao sentir o calor do corpo dela junto ao seu, seu p@u estava apertado dentro da cueca. Seu Corpo esquentou imediatamente ao ver os bicos do seio duros apontando para ele.- Theodora!Gemeu buscando cada um deles com a boca ávida, fazendo com que ela se curvasse totalmente para trás, enfiando os dedos em seu cabelo.Embriagada pelo perfume que tanto sentiu falta, ela passou as pernas pelas coxas dele sentindo sua rigidez. Se esfregando em seu baixo v
Ela sorriu de forma travessa. Na época, estava muito tensa, mas agora era engraçado. - Entrei no hospital e saí de ambulância. Ninguém presta atenção em ambulâncias saindo e entrando em hospitais. são praticamente invisíveis. - Muito inteligente! - Ben Hudd não brinca em serviço, seu pessoal é treinado para ser sempre o melhor. - Não posso pedir outra transferência agora, só daqui a três meses. Na Turquia posso trabalhar sem restrição. - Três meses passam rápido. - E quando podemos nos casar Theodora? Ele parece bastante ansioso e Theodora ponderou. - Tem certeza de que é isso que quer Riccardo? Não há pressa para decidirmos. - Estou certo! Há dois anos espero por esse momento. - Então vamos conversar com a minha mãe. Ela adora planejar festas. Kalel e Luiza ficaram satisfeitos e o casamento seria em quatro meses. Por Riccardo seria no mês seguinte, mas Luiza Montenegro só tinha uma filha e para o que planejava, em um mês não faria a metade. - Vou deixar tudo por sua conta
Lágrimas descem como pérolas em seu rosto e Riccardo a fez se sentir pior. - Eu queria ter te acompanhado na gravidez, Você deve ter ficado linda em um barrigão. Queria ter segurado sua mão quando ele nasceu. Eu sempre me culpei e no final, o bebê não morreu. Saber disso me tirou do sério e enlouqueci naquele momento. Sofri e me culpei por dois anos por nada. - Você sempre tomou as decisões do politicamente correto. Eu achei que seu pedido não era sincero, que no fundo não era isso que você queria. Então seríamos três pessoas infelizes. - Nós cometemos erros que nos machucaram. Vamos deixar no passado e seguir em frente. - Eu aceito me casar com você, Riccardo, embora ainda tenha receio de que não estamos prontos. - Estamos sim, querida! A gente só estava sendo teimosos em admitir que não vivemos um sem o outro. No dia seguinte embarcaram para NY e Riccardo estava junto, ansioso por pegar o filho no colo, a viagem pareceu durar uma eternidade. Por fim entrou pelos portões da ma
Maysa olhou feio para ele. Depois se dirigindo a Riccardo.- Não escuta esses dois. Se depender do poder de sedução deles, você está ferrado.- Estamos casados a quatro anos e você diz isso vida?- Deus sabe o trabalho que eu e Linda tivemos. Vocês são dois boca dura que se acham o máximo.- Amor, está me desmoralizando. Assim fico ofendido.- Chega!Luiza como sempre e quem termina com a discussão.- Vocês dois estão querendo arruinar o relacionamento de sua irmã?Kalel pegou a mão de Luiza e levou aos lábios.- Riccardo, saiba que tem uma tradição importante nos Montenegros.- Que seria?- São elas que mandam. A gente faz o papel de homem forte. Mas elas sempre tem a última palavra. Se entender isso, vai dar tudo certo!- Vou manter isso em mente sogro.Foi um jantar animado e Riccardo foi bem tratado por todos. Ao contrário do que ele esperava, os pais de Theodora foram muito gentis.Todos falaram das gracinhas de seu filho e Riccardo se sente feliz e ansioso para conhecer logo seu
Último capítulo