Triste ela vagou pelas ruas e decidiu ir ao cemitério. Diante do túmulo da mãe chorou até se acalmar.
Olhando em volta percebeu que o túmulo da mãe era o único que não foi pintado e decidiu cuidar disso pessoalmente. Saiu foi para casa e retornou com o material necessário.
- Oi moça, precisa de ajuda?
Um funcionário do cemitério ofereceu. E claro que esperava receber pelo trabalho.
- Não, obrigada! Eu quero fazer isso eu mesma.
- Eu entendo.
O homem ficou observando.
- Está tão ruim assim?
Maysa perguntou sem entender o que o homem tanto olhava.
- Não, está ótimo. Eu estou achando lindo o seu cuidado com o túmulo. Posso perguntar quem é?
- Minha mãe.
- Eu sinto muito. Deve ser difícil perder a mãe.
- E sim, ela era tudo que eu tinha.
O homem a consolou por um tempo e depois se foi.
Maysa terminou era umas três horas da tarde e lembrou-se que não almoçou.
Saiu para comer alguma coisa e aproveitou para comprar umas flores para o túmulo da mãe.
Voltou e plantou as flores, quando terminou