Já Tank voltou para casa em silêncio, dirigiu como sempre, com a mão na perna da noiva, mas naquela noite não havia carinho, nem brincadeiras, o som estava ligado, no entanto Tank não contou junto como sempre fazia quando estavam indo ou voltando de algum passeio.
Ele estava estático, parado, silencioso.
Olhando para a estrada quase sem piscar e Dállia só deitou a cabeça no ombro do noivo e esperou.
Queria saber o que falar, mas não sabia, então só mostrou que estava lá, sempre estaria.
O rapaz não estava preocupado com Davison, nem com o dinheiro que parecia tão importante para aquele senhor. Pensou que ser pai era mais uma escolha do que um estado real do homem.
Nick daria a vida por qualquer um dos três filhos, mas apenas um deles carregava o seu DNA.
Já ele se apaixonou por Tanner muito antes de saber que o garotinho era seu filho.
Na adolescência Tank chegou a se perguntar e até a gritar a mesma pergunta para Russo.
— POR QUE NÃO ME MATOU? SE ME ODEIA TANTO POR QUE NÃO ME MATA?
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