Davison passou a mão pela mesa jogando tudo no chão, as lagostas não comidas, os pratos de porcelana chinesa, as taças de cristal espatifaram no chão, os molhos respingaram nas paredes brancas.

Ele espalhou os documentos que recebeu de Endi pela mesa.

Chamou a esposa.

— Susan, olha, olha comigo. É mentira! Eles querem nos roubar, é mentira, entendeu, me ajuda!

A senhora abraçou o marido, mas Davison continuou, precisava provar que era um golpe ou teria acabado de colocar seu filho, seu único filho para fora de casa, da casa que pertencia a ele e a ninguém mais!

— Para, Deive. Para meu amor, não é mentira! Aquele homem é seu filho, nosso filho, nosso menino.

O senhor parou, sentou com a esposa no sofá, Susan estava confundindo as coisas, só podia ser isso. Achou que o desejo da esposa de ser mãe tivesse nublado a razão da mulher.

— Susan, deixa eu te explicar, meu amor.

— Explicar o quê? Precisamos ir atrás deles, pedir desculpas. Eu quero conviver com os meus netos! Não pode tirar iss