Bob tentou gritar, mas cada vez que falou alguma coisa, que fez algum som, Nick parava e socava a sua boca.
Foi jogado contra um tronco de uma árvore tinha certeza de que aquele homem era algum tipo de doente que tinha fugido de algum manicômio penitenciário.
Sem camisa, os cabelos compridos, o olhar de um monstro. Antes que pudesse gritar, Nick lhe deu outro soco.
— Nunca. Mais.
A frase foi um sussurro, baixo, rouco, grave, mas só um sussurro que Bob nem sabia dizer se era real, parecia vir de um demônio e não de um ser humano.
O homem balançou a cabeça que sim, desesperado, dolorido, a boca e o nariz sangrando. As calças e a cueca haviam ficado pelo caminho.
O aviso de Nick lhe deu alguma esperança, mas foram poucos segundos.
Sentiu a aproximação, tentou falar, mas só o sangue saiu quando se esforçou para pedir.
— Por favor
Não teve tempo de mais nada. Nick agarrou a lateral do seu rosto com uma mão firme, a outra no queixo.
Bob sentiu a pele esticando, o suor e o sangue deixando tu