Tank olhou o celular, estava tarde, pensou que dormiriam ali e depois do café da manhã poderiam voltar para o condomínio, apesar disso, não estava em seus planos negar nada para a namorada, não aquela noite.
Saiu de casa pensando que seria tudo para ela e por ela.
— Claro que sim, minha flor. O que você escolher, lembra? Aliás que bela escolha você fez com essa boca.
Falou e perdeu o ar com a própria lembrança, mas Dállia pareceu ficar triste.
— Não precisa fingir que gostou, eu que acha feio.
Tank ergueu o queixo da namorada com a ponta do dedo e falou olhando para a rigidez que tinha se formado só de pensar naquele assunto.
— Olha, acha que eu consigo fingir forte assim?
— TANK!
— Que foi? Eu não tenho culpa, foi ele que ouviu falar dessa boquinha e se animou.
Fingiu dar um tapa no próprio membro e brincou.
— Vai dormir! Não ouviu que ela não te quer mais?
— PARA!
Dállia colocou a mão na frente como se realmente defendesse alguém.
Foi virada na cama e o namorado a encarou.
— Eu te a