Tank desceu do carro, precisava de ar, passou a mão no rosto andou de um lado para o outro, queria gritar. Não conseguia entender o porquê Endi o odiava, porque parecia se divertir com a dor dele.
Encostou a testa em um muro, nem sentiu o chapisco cortar a pele. Precisava fugir! Mas para onde?
Se sentia preso, primeiro Russo, agora o capo.
Não podia arrastar Dállia e um bebê para uma fuga que sabia sem volta. Ninguém escapava da máfia e Endi era a máfia.
Até os homens mais poderosos tremiam com o nome dele, não tinha nenhuma saída, e de novo se sentiu só um rato em um labirinto.
Foi abraçado por trás, a menina encostou o rosto nas costas dele e foi como se o mundo voltasse para a sua órbita.
Se virou para ela e abraçou.
— Desculpa, minha flor. Eu só precisava de ar, desculpa, não queria te assustar.
— O que foi?
— Nada, eu vou dar um jeito. Não precisa se preocupar.
— Vai mentir para mim?
Tank respirou mais fundo e olhou para a namorada.
— Que acha de a gente comer em algum lugar?
—