Tank pegou outro morango, gostava de como a cor da fruta parecia ainda mais bonita perto da pele clara de Dállia.
Passou a ponta da fruta nos lábios da menina, acompanhou o caminho com o olhar faminto, a textura delicada daquela boca. Ela abocanhou a fruta e Tank se lembrou da sensação de ter aqueles lábios em torno dele. Dállia havia o tocado daquela forma pela primeira vez pouco antes de desaparecer.
Para ela um desejo que a menina não sabia explicar, sempre odiou quando outros homens a faziam ficar de joelhos e apertavam a sua cabeça até que vomitasse.
Mas com Tank, ela sempre quis. Desejava que ele permitisse. Na época a resposta era sempre a mesma.
Ele acariciava o seu rosto e respondia com um tom quase paternal.
— Não, minha flor. Eu nunca vou te tratar assim. Isso é para fazer com outro tipo de mulher.
Tank gostava, tinha o mesmo tipo de desejo que todos os homens, mas acreditava que se colocar na boca de uma mulher era algo que se fazia apenas com pessoas sujas, sem valor, mul