Enrico.
Uma hora.
Uma maldita hora de uma ligação resumida em mais pedido de dinheiro e nenhuma preocupação com a filha. Eu não vou mais ceder e apesar de ter perdido uma quantia expressiva dessa vez, apenas para deixá-la ter a falsa sensação de ganho, meus próximos passos serão todos com o objetivo de tirá-la de vez da vida da minha filha.
Agora estou no meu escritório, em mais uma das reuniões intermináveis com a equipe de marketing. O quarto 202 foi finalmente desocupado, o caso encerrado como suicídio e agora restam poucas homenagens, feitas de forma aleatória, na entrada do hotel.
Sarah não ficou muito feliz com o desfecho da situação, mas, como era o melhor para o hotel e não havia nada que ela pudesse fazer, apenas aceitou. Não sem antes pegar algumas pastas, segundo ela, para estudo próprio.
— A entrevista vai acontecer em meia hora — minha diretora de marketing avisa — é bem simples, umas condolências aos fãs, reforçar a ideia de que colaboramos com as investigações e finaliz