Enrico.
Depois de vários dias no meio do furacão, meu hotel finalmente está na mais pura calmaria, sem a horda de fãs histéricos e os poucos policiais que transitam por ele, se limitam à suíte 202.
Sarah conseguiu o inimaginável, tudo está como deveria e meus danos foram bem menores do que achei que seriam.
Sentado à minha mesa verificando o balanço mensal do Durán, me pego pensando na Sarah e na pequena Isabela que apenas conheço por fotos, com seus cabelos coloridos e seu sorriso capaz de fazer a mãe mover o mundo.
Isabela teve alta ontem e eu, após uma longa conversa com os meninos, decidi que Sarah não saberá a origem do dinheiro do tratamento. Todos ainda estão as voltas com o maldito do Daniel que simplesmente se enfiou em um buraco e sumiu, mas estamos esperançosos, orando para que tudo acabe bem.
Paro de devanear quando meu telefone toca e me surpreendo com a Alice avisando que a Sarah está na recepção e quer falar comigo. Autorizo a entrada e encaro a porta, estranhamente ans