Sabrina Becker.
-Que b.o.- Kelly se j**a no sofá ainda coberto por uma fina camada de plástico transparente . -Isso é horrível pra sentar.Me sento ao seu lado e respiro fundo enquanto minha mente processa tudo lentamente.-Ele ainda mandou um dos homens me carregar.- cruzo os braços encarando a lareira apagada. -Aquele cara me apalpou.-O que você fez de tão grave para ele ter tomado essa atitude?.- ela encara suas unhas, sorrio ao lembrar da afronta que provoquei.-Eu não fiz nada.- ergui a cabeça a recostando no encosto. -Aaron é estranho. -Eu não sei explicar com exatidão.Encaro o teto fixamente, Aaron é uma mistura inexplicável, aquele homem é...Por que eu to pensando nisso? Céus!Kelly se levanta apressada indo até a janela da sala abrindo uma das cortinas.-Ei!- ela me olha. -Aquele é Gustavo?-Mora na casa a frente?- ela assentiu.-É ele sim.-Ok! E os homens de preto com ele?- automaticamente me levanto em um pulo e kelly me olha com o cenho franzido.-Onde fica a porta dos fundos?-Nos fundos!?- ela gesticula com a mão e aponta para a cozinha como se fosse o óbvio e reviro os olhos.Companhia toca e corro até a cozinha abrindo uma porta quase que escondida dando na área da piscina.-Droga Kelly!- olho para todos os lados vendo um muro de concreto só que não muito alto, mediano.Aquele homem não vai tocar em mim.Eu irei matar o Gustavo por está envolvido com isso.-Ela está ali senhor.- um homem se aproxima em passos largo.É Sabrina! Já fez coisa pior, só vai.Corro em direção a cerca dando um pequeno salto agarrando a parte superior do muro com os dedos.Passo uma perna por cima do muro mas não consigo passar a outra. O homem que me carregou hoje mais cedo segura meu tornozelo com força.-Solta a minha perna!- Sacudo a perna mais ele não solta.Vendo os outros se aproximarem junto todas as minhas forças e chuto seu nariz e só ai ele me solta cambaleando para trás segurando o nariz.Caiu do outro lado do muro sentindo uma leve dor no tornozelo.Minha respiração está descompassada meu peito sobe e desce em um ritmo frenético enquanto encaro o céu.Escuto os homens dando à volta me fazendo levantar.Sorte minha que a grama amorteceu minha queda.Corro em direção a minha casa passando pelo portão já aberto e continuo correndo até a porta.Fecho a mesma com força escorando-me na mesma e suspiro pesadamente...-Senhorita? O que houve?- Mari fala visivelmente preocupada enquanto me analisava.-A.aron- falo com dificuldade por conta da respiração descompassada.-Lá em cima, Sabrina.Esculto passos apressados vindos por trás de mim.Me apresso para subir às escadas e quando chego no penúltimo degrau a porta é aberta me fazendo olhar para trás e quase tropeçar.Me recupero rápido e corro até o meio do corredor que para a minha sorte a primeira porta estava aberta.Entro cômodo que por sinal era o quarto do Aaron. O mesmo mexia no telefone e para ao me ver entrar.Me jogo na sua cama e me aninho junto ao seu corpo escondendo o rosto, Aaron xingou um palavrão que não fui capaz de ouvir direito, talvez por conta do pânico.-A.aron por favor, manda ele ir em bora.- choramingo afundado o rosto em seu peito.Aaron Duckworth.Analisava alguns documentos que tinha recebido por E-mail a mando do meu pai quando um ser com fios amarelados e olhos hipnotizantes e incrivelmente azuis adentra bruscamente ao meu quarto.Sentir uma tremenda dor quando Sabrina praticamente se jogou encima de mim e ficou agarrada a meu quadril.Havia acontecido alguma coisa para essa garota está tão...desesperada.-A.aron por favor, manda ele ir embora.- ela sussurrou aflita.Isso foi um pedido desesperado, ela apertou o meu quadril com força e conseguir evitar mais um xingamento.Sua voz estava trêmula assim como o seu corpo gélido, eu não via seu rosto, mais sei que estava chorando.Sentia o líquido quente escorrer pelo meu abdômen em forma de gotas.E então eu entendi o motivo do seu desespero, não sei o que houve mas quando o homem que à carregou hoje mais cedo apareceu na porta do meu quarto talvez eu tenha entendido a situação.-Saia.-Senhor...-Que porra! Eu mandei sair.- altero o tom de voz o olhando com fúria.Ele apenas deu meia volta sumindo das minhas vistas.Sabrina ainda chorava desesperadamente, confesso que hesitei um pouco em toca-lá, mas logo tomei coragem e á abracei envolvendo meus braços ao deu redor.Ela estava fria e tremendo muito, isso tava mexendo comigo de alguma forma, sinto uma dose raiva ser injetada em minha corrente sanguínea.Eu não sou de demonstrar sentimentos, tenho meus motivos.Sabrina é forte! Me pego ainda surpreso por vê-la chorar desse jeito já que sempre é desaforada.-Ei? Vai ficar tudo bem. Ele já foi.- falo calmo enquanto acaricio seu braço na tentativa de acalma-lá.Minha mãe fazia o mesmo comigo quando tinha 15 anos e funcionava perfeitamente.Ela funga enquanto se levanta se ajoelhando ao meu ledo da cama.Devagar, ela ergue sua cabeça.Seus fios estavam todos bagunçados enfrente a sua face. Seu delicado rosto havia ganhando uma coloração avermelhada e seus olhos estavam vermelhos devido ao choro repentino e desesperado.A olho com atenção esperando uma explicação ou alguma palavra sequer sair dos seus lábios. Ela suspirou fundo soltando o ar logo em seguida pondo uma mexa do seu cabelo atrás da orelha.-Desculpa...