Aaron Duckworth.
-Nem ferrando! Você não vai levantar dai.- Gustavo me empurra "levemente" obrigando-me a deitar novamente. -Você quer abrir a merda desses pontos?-Vai pro inferno Gustavo, sou bem grandinho, não acha?- arqueio uma sobrancelha. -Quem te chamou aqui mesmo?Eu sei o que faço da porra da minha vida! O erro é querer me subestimar.Aquela garota me desobedeceu! Já não bastasse Gustavo agora aquela mimada.Sou leal a obediência e o mínimo que exijo é respeito.Isso não vai ficar assim.-Escutou o que eu disse Aaron?Desvio minha atenção de um ponto fixo qualquer do quarto e o olho.-O quê?-Sua Lamborghini não está na garagem...Ela ousou...-Eu irei matar aquela mulher.- rosno desferindo uma série de socos na lateral do meu corpo, acertando a cama. -Que porra.-Sabe muito bem que não pode. Seu pai te mataria se ouvisse essas palavras ditas por você.- Paro na mesma hora e o olho de modo Repreensivo e o mesmo levanta as mãos.-Sabrina irá se ver comigo e você.- Aponto para ele com o dedo indicador. -Não se meta.Ele dá de ombros dando meia volta indo em direção a porta do quarto.-M*****a seja a hora em que eu prosseguir com aquela merda de cerimônia.Alias! Tenho uma ideia melhor...[...]Sabrina Becker.Mais isso é impossível! À semelhança entre eles é zero.Até onde eu saiba, Melissa só teve um filho, que não passa de um cretino.Somente um e ainda por cima veio com defeito, isso séria possível?A diferença de idade entre eles são de dois anos.Como isso é possível...Ou Adam cometeu um possível adultério.Droga! Mil vezes droga.Massageio a testa enquanto meu cérebro processa a informação recebida, sinto que a qualquer momento eu possa explodir com essa série de informações pronunciada.-Eu sei no que está pensando, Sabrina.- Ela fala calma. -Estou tão confusa quanto você. Há alguns dias atrás recebi uma envelope com o teste de DNA.-Isso é devastador.- Sussurro.-Eu sei! Acredite, eu queria está bem plena, sentada em uma espreguiçadeira tomando sol.- Suspira cansada. -Mais estou aqui falando com a mulher de um bandido.- Ela sorri de lado. -Com todo respeito, já que possa ser o meu "irmão".Ela faz uma careta e nego.-Isso é impossível.-Talvez sim ou talvez não. Por isso precisamos de uma confirmação verídica e por isso você está aqui.-Por que eu faria isso ?- Apoio minha cabeça entre as mãos. -Problemas...-Sua irmã poderia voltar caso isso fosse constatado.Talvez não seja má ideia.Bem interessante na verdade.Meu celular vibra encima da mesa ao receber um áudio de número desconhecido.Por curiosidade o abro aumentando no máximo o volume."Você tem a porra de 10 minutos para voltar, olhe para o outro lado rua"Aaron.Mais que droga.Como ele conseguiu meu numero?Gustavo...Eu te odeio.Olho para o outro lado e vendo Elisa fazer o mesmo movimento que o meu, observo 3 carros escuros estacionado do outro lado e homens escorados nos veículos.O celular vibra novamente ao receber outro áudio."Esses homens tem ordens para te tirar a força daí Sabrina. Então poupe o tempo dos meus subordinados e seja uma boa garota"-Possessivo ele né?- Ela sorrir enquanto nega freneticamente e reviro os olhos.-Por ai!- levanto-me. -Foi um prazer conversar contigo, Elisa.-Igualmente e Sabrina, pense bem.Assinto seguindo em direção a porta a abro fazendo o sino tocar.A fecho já observando os seguranças do outro lado então dou falta de 3.-Mais o que...Mal dou tempo de pensa sinto meu corpo ser erguido do chão e jogado em um ombro largo.-Ei! Me solte!- dou uma série de socos em suas costas mais o mesmo ignora como se nada estivesse acontecendo.Ele me impulsiona para cima começando a andar. Bufo a ver o sorriso sínico do Aaron do outro lado da tela do tablete que é segurado por outro segurança por trás do que me segura totalmente sério.-Mudei de ideia, seu tempo acabou, garota insolente.-Eu vou te matar, Aaron!!- rosno com fúria me debatendo e socando às costas largas do homem que parece não sentir nada. -Ele tá apalpando minha bunda, seu idiota.-Na verdade, ele está ajustando seu vestido para que nada fique amostra, gatinha.- Ele morde a maçã e abaixo a cabeça esticando os braços sobre as costas do homem que para. -Olhe ao seu redor, as pessoas estão gravando e tirando fotos.Droga.Infeliz!-Tenha uma boa volta, senhora Duckworth.- ele desliga o aparelho e só então ergo a cabeça.-Grrr! Maldito seja.[...]O carro para de frente a casa, nem me dou o trabalho de esperar esses desgraçados abrirem a porta.Abro a porta que infelizmente não é a da Lamborghini e saiu do veículo.Dou um giro 360 graus e para ao observar um caminhão de mudanças ao lado da minha casa.Ótimo."Minha casa"Solto uma risada debochada e cruzo os braços.-Tá rindo do quê?- meu corpo automaticamente dá um salto para trás e levo a mão ao peito com a respiração descompassada. -Depois a maluca sou eu.-É você mesma?- dou um passo me aproximando da mesma.-Kelly Becker em pessoa.- Ela faz uma breve reverência. -Não vai me dar um abraçoQuebro a nossa distância com um abraço apertado enquanto Kelly acaricia minhas costas.-Você engordou.- se afastamos de mãos dadas e ela me analisa. -Também com o homem daqueles dormindo na mesma cama.- ela sorrir de forma maliciosa. -Até eu entendo.Olho os arredores notando a ausência dos seguranças e suspiro.-Não estamos dormindo na mesma cama! E afinal, o que faz aqui?-Eu moro aqui.- Ela aponta para atrás de mim e vejo que é o caminhão. -Na verdade.- ela olha o relógio em seu pulso.-Moro aqui faz exatamente 5 minutos.Ela levanta o olhar com um sorriso esplêndido.-Não quis se casar não é?- ela assentiu.-Ele era muito feio.- faz careta. -Falei com Tio Augusto e ele me apoiou e aqui estou eu, refugiada.-Podemos entrar? Me sinto vigiada aqui.- olho de relance a sacada do quarto do Aaron quais as cortinas estão fechadas.-Claro! Vamos.- Ela segura meu pulso e me arrasta até o portão da sua nova casa.Enfim, Kelly né?