Cap 4: vermelho

Aaron Duckworth.

-Nem ferrando! Você não vai levantar dai.- Gustavo me empurra "levemente" obrigando-me a deitar novamente. -Você quer abrir a merda desses pontos?

-Vai pro inferno Gustavo, sou bem grandinho, não acha?- arqueio uma sobrancelha. -Quem te chamou aqui mesmo?

Eu sei o que faço da porra da minha vida! O erro é querer me subestimar.

Aquela garota me desobedeceu! Já não bastasse Gustavo agora aquela mimada.

Sou leal a obediência e o mínimo que exijo é respeito.

Isso não vai ficar assim.

-Escutou o que eu disse Aaron?

Desvio minha atenção de um ponto fixo qualquer do quarto e o olho.

-O quê?

-Sua Lamborghini não está na garagem...

Ela ousou...

-Eu irei matar aquela mulher.- rosno desferindo uma série de socos na lateral do meu corpo, acertando a cama. -Que porra.

-Sabe muito bem que não pode. Seu pai te mataria se ouvisse essas palavras ditas por você.- Paro na mesma hora e o olho de modo Repreensivo e o mesmo levanta as mãos.

-Sabrina irá se ver comigo e você.- Aponto para ele com o dedo indicador. -Não se meta.

Ele dá de ombros dando meia volta indo em direção a porta do quarto.

-M*****a seja a hora em que eu prosseguir com aquela merda de cerimônia.

Alias! Tenho uma ideia melhor...

[...]

Sabrina Becker.

Mais isso é impossível! À semelhança entre eles é zero.

Até onde eu saiba, Melissa só teve um filho, que não passa de um cretino.

Somente um e ainda por cima veio com defeito, isso séria possível?

A diferença de idade entre eles são de dois anos.

Como isso é possível...

Ou Adam cometeu um possível adultério.

Droga! Mil vezes droga.

Massageio a testa enquanto meu cérebro processa a informação recebida, sinto que a qualquer momento eu possa explodir com essa série de informações pronunciada.

-Eu sei no que está pensando, Sabrina.- Ela fala calma. -Estou tão confusa quanto você. Há alguns dias atrás recebi uma envelope com o teste de DNA.

-Isso é devastador.- Sussurro.

-Eu sei! Acredite, eu queria está bem plena, sentada em uma espreguiçadeira tomando sol.- Suspira cansada. -Mais estou aqui falando com a mulher de um bandido.- Ela sorri de lado. -Com todo respeito, já que possa ser o meu "irmão".

Ela faz uma careta e nego.

-Isso é impossível.

-Talvez sim ou talvez não. Por isso precisamos de uma confirmação verídica e por isso você está aqui.

-Por que eu faria isso ?- Apoio minha cabeça entre as mãos. -Problemas...

-Sua irmã poderia voltar caso isso fosse constatado.

Talvez não seja má ideia.

Bem interessante na verdade.

Meu celular vibra encima da mesa ao receber um áudio de número desconhecido.

Por curiosidade o abro aumentando no máximo o volume.

"Você tem a porra de 10 minutos para voltar, olhe para o outro lado rua"

Aaron.

Mais que droga.

Como ele conseguiu meu numero?

Gustavo...

Eu te odeio.

Olho para o outro lado e vendo Elisa fazer o mesmo movimento que o meu, observo 3 carros escuros estacionado do outro lado e homens escorados nos veículos.

O celular vibra novamente ao receber outro áudio.

"Esses homens tem ordens para te tirar a força daí Sabrina. Então poupe o tempo dos meus subordinados e seja uma boa garota"

-Possessivo ele né?- Ela sorrir enquanto nega freneticamente e reviro os olhos.

-Por ai!- levanto-me. -Foi um prazer conversar contigo, Elisa.

-Igualmente e Sabrina, pense bem.

Assinto seguindo em direção a porta a abro fazendo o sino tocar.

A fecho já observando os seguranças do outro lado então dou falta de 3.

-Mais o que...

Mal dou tempo de pensa sinto meu corpo ser erguido do chão e jogado em um ombro largo.

-Ei! Me solte!- dou uma série de socos em suas costas mais o mesmo ignora como se nada estivesse acontecendo.

Ele me impulsiona para cima começando a andar. Bufo a ver o sorriso sínico do Aaron do outro lado da tela do tablete que é segurado por outro segurança por trás do que me segura totalmente sério.

-Mudei de ideia, seu tempo acabou, garota insolente.

-Eu vou te matar, Aaron!!- rosno com fúria me debatendo e socando às costas largas do homem que parece não sentir nada. -Ele tá apalpando minha bunda, seu idiota.

-Na verdade, ele está ajustando seu vestido para que nada fique amostra, gatinha.- Ele morde a maçã e abaixo a cabeça esticando os braços sobre as costas do homem que para. -Olhe ao seu redor, as pessoas estão gravando e tirando fotos.

Droga.

Infeliz!

-Tenha uma boa volta, senhora Duckworth.- ele desliga o aparelho e só então ergo a cabeça.

-Grrr! Maldito seja.

[...]

O carro para de frente a casa, nem me dou o trabalho de esperar esses desgraçados abrirem a porta.

Abro a porta que infelizmente não é a da Lamborghini e saiu do veículo.

Dou um giro 360 graus e para ao observar um caminhão de mudanças ao lado da minha casa.

Ótimo.

"Minha casa"

Solto uma risada debochada e cruzo os braços.

-Tá rindo do quê?- meu corpo automaticamente dá um salto para trás e levo a mão ao peito com a respiração descompassada. -Depois a maluca sou eu.

-É você mesma?- dou um passo me aproximando da mesma.

-Kelly Becker em pessoa.- Ela faz uma breve reverência. -Não vai me dar um abraço

Quebro a nossa distância com um abraço apertado enquanto Kelly acaricia minhas costas.

-Você engordou.- se afastamos de mãos dadas e ela me analisa. -Também com o homem daqueles dormindo na mesma cama.- ela sorrir de forma maliciosa. -Até eu entendo.

Olho os arredores notando a ausência dos seguranças e suspiro.

-Não estamos dormindo na mesma cama! E afinal, o que faz aqui?

-Eu moro aqui.- Ela aponta para atrás de mim e vejo que é o caminhão. -Na verdade.- ela olha o relógio em seu pulso.

-Moro aqui faz exatamente 5 minutos.

Ela levanta o olhar com um sorriso esplêndido.

-Não quis se casar não é?- ela assentiu.

-Ele era muito feio.- faz careta. -Falei com Tio Augusto e ele me apoiou e aqui estou eu, refugiada.

-Podemos entrar? Me sinto vigiada aqui.- olho de relance a sacada do quarto do Aaron quais as cortinas estão fechadas.

-Claro! Vamos.- Ela segura meu pulso e me arrasta até o portão da sua nova casa.

Enfim, Kelly né?

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