O Crepúsculo de uma Confrontação
O sol poente derramava seus últimos raios de âmbar e carmesim através da janela do quarto de Sophia, pintando as paredes de cor de mel e projetando sombras longas e dançantes. O ar estava impregnado com o silêncio pesado do final da tarde, quebrado apenas pelo leve farfalhar das páginas de um livro que ela tentava se concentrar. Seu quarto, um santuário de madeira clara e verniz branco, cheirava a lavanda e cera de abelha, um refúgio contra o caos do mundo exterior.
Foi então que batidas fortes e impacientes ecoaram na porta, rompendo a paz . Eram golpes brutais, não o chamado educado de um criado. Sophia ergueu os olhos da penteadeira, seu reflexo no espelho oval mostrando um rosto surpreso antes de se comportar em uma máscara de tranquilidade.
Antes que ela pudesse responder, a porta se abriu violentamente, revelando a figura de Alessia. Ela estava impecavelmente vestida em um vestido de chiffon cor de rosa, mas sua beleza era distorcida pela raiv