— George, você chegou finalmente... Você, filho da puta, por que demorou tanto?
Miguel não parecia nada bem. Ele segurou minha mão.
— Carolina, você bebeu demais. Eu não sou o George.
— Não, você é o George. — Eu disse, levantando a mão para tocar o canto dos seus olhos. — Você é o meu George. Você mudou de ideia. Você não me ama mais e não me quer mais...
Os homens geralmente não gostam de ser considerados substitutos. E como Miguel gosta tanto de mim, certamente isso se aplica ainda mais a ele.
Minhas palavras foram como facadas no seu coração.
Meu ombro repentinamente doeu violentamente. Miguel me agarrou e me abanou duas vezes.
— Olha direito. Quem sou eu?
Eu o olhei fixamente. Após alguns segundos, franzi os lábios e comecei a chorar...
— George, você me maltratou. Você é um bandido... — Eu gritei enquanto chorava.
As lágrimas são a arma mais poderosa de uma mulher diante de um homem que a ama. Quando comecei a chorar, Miguel soltou a mão com que me agarrou.
Eu ergui as mãos para