Felipe riu.
— Você é esperta. Espero que na próxima vida nasça em uma boa família.
Depois de dizer isso, ele se levantou. Meu corpo inclinou-se bruscamente para frente, e quase caí sobre os sapatos dele.
O segurança de Felipe veio imediatamente me segurar, mas ele o impediu e me olhou com um olhar severo.
— Agora que já sabe de tudo, o que quer fazer? Quer que eu te poupe?
Eu queria que ele me deixasse viver, porque eu não podia morrer! Morrer assim seria um desperdício, uma injustiça.
— Eu não acredito no que você disse. A menos que me deixe confrontar João. Pode até ligar para ele, quero ouvir o que ele tem a dizer! — Falei com sinceridade, mas também para ganhar tempo.
Eu precisava adiar o inevitável, precisava de tempo para que alguém viesse me salvar. Mas quem viria?
Não tinha tempo para pensar nisso. Apenas continuei encarando Felipe, insistente.
Dessa vez, ele me ignorou e apenas fez um sinal com os olhos para o segurança. Fui arrastada para fora.
Felipe foi