Essa garotinha sabia muito bem como conquistar as pessoas. Peguei Talita no colo e a tirei do carro, colocando-a no veículo que Elisa havia chamado.
No caminho, comprei um presente para Talita pelo celular. Mesmo sabendo que ela não precisava de nada, ainda assim quis demonstrar meu carinho.
Elisa e Talita moravam em um dos condomínios mais luxuosos da Cidade A. Assim que entramos na casa, fiquei impressionada com a decoração: balões, brinquedos e guirlandas estavam espalhados por todos os lados.
— Foi o Felipe quem mandou preparar tudo isso. — Explicou Elisa, enquanto me entregava um par de chinelos.
Aquela atmosfera de celebração, toda a grandiosidade e o cuidado, me fizeram comentar:
— Ele realmente ama muito a Talita.
— Isso é certo. Mas o que ela precisa não é disso. E, além disso... — Elisa lançou um olhar para Talita e, aproximando-se de mim, sussurrou:
— Agora que está maiorzinha, ela sente vergonha de sair com ele. As pessoas vivem dizendo que ele parece o avô dela.
Felipe tin