George me olhou sem dizer uma palavra.
Meu coração batia cada vez mais rápido, aquela sensação era como a de um criminoso esperando o veredito.
Depois de um longo silêncio, finalmente houve movimento de George. Ele levantou a mão e me puxou.
— Carolina Pinto, solte-me.
Meu coração, que estava preso na garganta, despencou como se eu tivesse sido lançada de um abismo profundo.
Uma dor imensa e a vergonha tomaram conta de mim, e eu deixei de lado toda a minha teimosia e orgulho para pedir reconciliação, mas ele ainda assim se manteve firme.
Era evidente que ele estava realmente determinado.
Apesar de me amar, ele se recusa a se reconciliar comigo..
Este homem teimoso.
A raiva, o desgosto e a frustração me deixaram à beira da loucura. Eu abri a boca e mordi seu ombro com todas as forças.
Nessa mordida, eu usei todas as minhas forças.
Ouvi um gemido abafado dele, mas ele não me afastou, simplesmente me deixou morder.
Eu mordi mais forte, a raiva me consumia, e eu nem pensava direito, só que