Eu me sentei ali, tão tensa quanto os torcedores na arquibancada.
A câmera do estádio focou novamente no campo, e com um cruzamento bonito que saiu pela linha de fundo do adversário, uma explosão de aplausos tomou conta do lugar.
A jogadora que eu tanto admirava ergueu os braços, comemorando a vitória.
Eu, acompanhando pela televisão, sorri discretamente ao ver a cena.
Com o som de uma música de celebração vindo do estádio, girei minha cadeira para encarar Lídia.
— Ganhou.
— Você já viu o jogo. Agora diga, por que você está aqui? — Ela me questionou.
Empurrei o chão com os pés, deslizando a cadeira até parar bem à sua frente. Cruzei uma perna sobre a outra.
Ainda estava com a mesma roupa que usei no jantar da noite anterior com Gilberto e Luana, uma saia de seda preta com uma fenda lateral.
De pé, a fenda parecia discreta, mas ao sentar, ela subiu, revelando parte da coxa.
Minha pele é muito clara, e contra o fundo preto da saia, minhas pernas pareciam ainda mais brancas, quase brilhan