Ao ouvir isso, meu coração se apertou de uma forma estranha, e me senti injustiçada:
— George, eu não esperava que você fosse tão ciumento, nem quis ouvir minha explicação.
Ele retrucou:
— Eu não disse que não queria ouvir, te liguei, e queria ouvir sua explicação, mas você não atendeu o telefone.
Quando ele falou isso, quase consegui imaginar ele, preocupado por eu ter sumido, correndo para ver as câmeras de segurança e descobrindo que eu tinha ido com o Sebastião.
Realmente, o Sebastião me disse que George tinha procurado por mim, e eu segurei a mão do George:
— Não foi por querer, eu estava na UTI.
A boca de George curvou-se em um sorriso:
— Eu sei, por isso, não fiquei bravo. E quanto ao telefone não ter funcionado, você vai entender em breve.
Ele olhou para os prédios à distância:
— Desde ontem, quando você foi embora, até agora eu não dormi nem bebi nenhuma água. Estou com sede e cansado.
Essas palavras apertaram meu coração, e eu continuei andando, falando enquanto andava com el