Luana não me respondeu imediatamente. Em vez disso, olhou para a janela, onde George estava do lado de fora.
— Quanto tempo ele vai levar?
Do lado de fora, o homem já estava praticamente de joelhos diante de George. Ele mantinha uma das mãos no bolso da calça, enquanto a luz suave da manhã iluminava seu corpo, criando um brilho quase surreal em torno dele.
Eu não conseguia desviar o olhar. Havia algo nele que me fazia sentir um orgulho e uma satisfação inexplicáveis. Uma voz interior sussurrou: “Carolina, esse é o seu homem.”
Minha história com George começou por puro acaso, quase como um desvio do destino. No início, era só para passar o tempo, uma forma de distrair a mente após o término com Sebastião. Mas, agora, percebia que tinha encontrado um verdadeiro tesouro. Ele não era apenas bonito de se admirar, mas também incrivelmente prático e confiável.
— Tô te perguntando. — Insistiu Luana, dando um leve empurrão no meu ombro para me trazer de volta à realidade.
Pisquei al