Pensei no contrato e comentei:
— A morte do seu pai provavelmente tem a ver com alguma coisa que meu pai fez. Só eu posso ir a fundo nessa história para descobrir a verdade.
George me olhou fixamente.
— Você já sabe de alguma coisa? — Perguntou ele, direto.
— E você? Por que está atrás do Felipe? O que te levou a desconfiar dele? — Devolvi a pergunta, encarando-o.
Ele levantou-se e foi até a janela. Sua postura era tão firme, tão decidida, que parecia capaz de sustentar o céu se ele desabasse.
Enquanto o observava, deixei minha xícara de chá sobre a mesa e me levantei também, caminhando até ele.
— George, eu sei que você já descobriu algo. Essa situação é perigosa, e você não quer me envolver. Mas, se isso tem a ver com os meus pais, eu não posso simplesmente ficar de fora.
Fitei a luz da lua através da janela.
— Eu não sou tão ingênua. Sei me cuidar. Além disso, você está ao meu lado, não está?
George virou o rosto na minha direção. Seus olhos me analisaram por um momento antes de ele