Eu ouvi em silêncio, sem responder.
Fiquei com medo de falar algo errado e deixar George chateado. Além disso, pensei nos meus pais, e logo me lembrei do acidente de carro deles.
Foi um acidente, ou por causa da outra coisa?
Naquela época, eu era muito pequena para entender o que tinha acontecido com meus pais. Foi Sr. João, o pai de Sebastião, que cuidou de tudo.
Talvez ele seja o único que saiba a verdade sobre o acidente. Quando eu o ver, vou aproveitar para perguntar.
George viu que eu não falava nada e também parou de conversar. Seguimos em silêncio o caminho inteiro.
Meu carro tem permissão automática para entrar na propriedade dos Martins, então entrei direto.
Assim que a governanta do jardim me viu, saudou-me alegremente:
— Carol, você voltou! Vou avisar o senhor e a senhora Martins.
— Não precisa, tia Maria. Eu mesma entro. — Sorri.
A tia Maria olhou para George, que tinha descido do carro e se aproximado de mim. Sabia que ela estava curiosa sobre quem ele era, então