— Achei que, se você precisasse de mim, viria me chamar. — Respondeu George de forma casual.
Mas aí eu disse, impulsivamente:
— Então você saiu daquele jeito de propósito?
A expressão de George mudou levemente.
— Não, eu só ouvi o celular tocar e vim atender. Aconteceu de ser um momento inesperado...
Sim, realmente foi.
Mas, ao menos, ele estava em boa forma. Não foi uma visão ruim.
A caminho da casa dos Martins, George não falou nada, e achei que ele estava nervoso.
— Quando chegarmos, você só precisa dar um oi. Qualquer pergunta, eu respondo. — Orientei.
George assentiu:
— Certo.
— E se Sebastião estiver lá e fizer algum comentário, você não precisa ser educado. — Acrescentei.
George assentiu de novo:
— Okay.
— Ah, e sobre nossa história... Vamos dizer que nos conhecemos na cidade B e que você se interessou por mim e veio até aí por isso.
Essa última parte me fez corar um pouco.
— Não vou errar essa parte. — Respondeu George.
— Hum? — Fiquei um pouco confusa com sua