Obedeci e parei de me mexer, mas, sem querer, o abracei ainda mais forte.
Foi nesse momento que percebi o som forte e ritmado do coração dele batendo bem perto do meu ouvido. Só então me dei conta de que estava deitada contra o peito de George.
Mas, apesar disso, o medo de cair ainda era mais forte do que qualquer outra sensação. Apertei-o com mais força, como se só o contato com ele pudesse garantir que eu não estava me mexendo e que era apenas a plataforma que balançava.
Depois de um tempo, o balanço parou. Mas eu ainda estava agarrada a George, até que ouvi a voz dele:
— Parece que temos mais uma nova colega de trabalho.
Confusa, me afastei um pouco e olhei para baixo. Quando vi o que ele estava falando, fiquei estática. Além de confusa, uma onda de raiva subiu pelo meu corpo, e eu rapidamente desci a plataforma.
Ao chegar no chão, dei de cara com Lídia, exibindo seu sorriso falsamente doce.
— Gerente Carolina.
Eu não estava no clima para ser educada. Com a voz carregada de desagrad