Na sala de sinuca.
Quando Pedro chegou, viu Sebastião jogando sinuca furiosamente. Ficava claro que ele estava ali para descontar a raiva.
Pedro não o interrompeu de imediato. Pegou um taco de sinuca e, aproximando-se, sugeriu com um sorriso:
— Vamos jogar como de costume?
Sebastião o ignorou, continuando a bater nas bolas de sinuca com força, mas sem precisão. Depois de errar várias tacadas seguidas, jogou o taco sobre a mesa e saiu a passos largos.
Pedro colocou o taco de volta no suporte e foi atrás dele.
— O que foi que a Carolina fez dessa vez? — Perguntou ele, já conhecendo a resposta.
— Quem disse que tem a ver com ela? Não mencione o nome dela na minha frente. — Sebastião respondeu, furioso.
Pedro riu.
— Quem mais te deixaria nesse estado? É porque ela não te quer mais, né? E você não consegue aceitar isso.
Pedro sempre ia direto ao ponto, e dessa vez não foi diferente.
Sebastião virou-se bruscamente e agarrou a gola da camisa de Pedro.
— Cala a boca!
— O que foi que eu disse d